Fonte: O Globo
Depois de diversas universidades decidirem por conta própria suspender a greve na educação superior brasileira, entidades bateram o martelo no fim de semana e optaram por encerrar de forma unificada as paralisações, que duraram mais de dois meses. O movimento se deu em duas frentes: a das universidades e a dos institutos federais. Para selar o encerramento total das greves, no entanto, falta a federação que representa os técnicos administrativos também concordar.
A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN) anunciou no fim da noite de domingo, dia 23 de junho, a definição de que assinará o acordo proposto pelo governo. O intervalo estipulado pela associação para as universidades retomarem as atividades é entre o dia da assinatura e 3 de julho.
Na véspera, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que abarca os técnicos administrativos e docentes de institutos federais, também realizou votação interna e decidiu concordar com o cardápio de sugestões do governo. O sindicato do Colégio Pedro II compartilhou nas redes sociais essa decisão.
Apesar das decisões, a federação que representa os técnicos administrativos — tanto dos institutos quanto das universidades —, a Fasubra, demonstra insatisfação e avalia que não terá tempo de discutir o eventual fim da greve com todos os estados dentro do prazo estipulado pelo governo. Haverá uma reunião para discutir a questão, mas, como a federação engloba vários sindicatos do país, a avaliação interna é de que não será possível tomar uma decisão até quarta-feira, 26 de junho.