Toninho Costa, nome já consolidado no cenário musical independente, lançou em 2024 seu segundo single do ano: Movimento Sutil. A faixa é uma jornada sonora que une poesia, introspecção e experimentação, tendo como base o poema “Tudo é parte de um movimento sutil”, de Lucas Rolim, poeta piauiense de Teresina. Em uma fusão criativa, Rolim não apenas cedeu seus versos, mas também participa ativamente recitando o poema, conferindo à música um tom contemplativo e envolvente.
Desde os primeiros acordes, Movimento Sutil apresenta uma estética sonora que cativa. A música combina elementos do rock experimental e psicodélico com texturas eletrônicas e indie, criando um ambiente sonoro quase onírico. As guitarras marcantes e o uso de efeitos eletrônicos são centrais na composição, oferecendo ao ouvinte uma imersão completa em uma atmosfera hipnótica. A faixa reflete sobre a necessidade de reconectar-se ao presente em meio às distrações constantes da vida moderna, promovendo uma pausa para a sensibilidade.
A colaboração entre Toninho Costa e Lucas Rolim vai além da simples inclusão de um poema. O poema não apenas inspira, mas guia a narrativa musical, com a voz de Rolim ecoando em meio às camadas instrumentais. Essa simbiose entre a recitação e a música transforma a experiência em algo único, onde a palavra e o som se entrelaçam para despertar uma reflexão profunda no ouvinte.
Com Movimento Sutil, Toninho reafirma sua busca por novas formas de expressão musical. Desde o rock tradicional até o eletrônico experimental, o artista mantém seu compromisso com a inovação e a autenticidade. Este single mostra que sua arte está em constante evolução, sempre disposta a romper fronteiras.
O lançamento deste single reforça o tom do que se pode esperar do próximo álbum de Toninho Costa, Sonhário, previsto para 2025. Se Movimento Sutil é uma amostra, os ouvintes podem aguardar um trabalho conceitual e introspectivo, repleto de sonoridades ricas e composições que desafiam convenções.
Com Movimento Sutil, Toninho Costa nos convida a desacelerar e refletir, transformando a música em um veículo para introspecção e conexão com o presente.