Mas o que é inovação (parte 1)

O termo “inovar” deriva do latin “innovare” que significa “renovar ou mudar”. A inovação pode ser entendida como um processo que renova alguma coisa que existe, e não, como assumida comumente, a introdução de algo completamente novo. O aspecto central da inovação é a renovação. Para que a renovação ocorra, é necessário que as pessoas mudem a maneira como pensa, toma decisões, a forma de fazer as coisas, e fazer escolhas fora do padrão. A inovação é diferente de invenção. A inovação se refere ao uso de uma melhor ideia e método com o objetivo de alcançar um melhor resultado. Enquanto que a invenção se refere mais diretamente à criação da ideia ou método em si. A inovação é diferente de melhoria. A inovação refere-se à noção de fazer algo diferente, ao invés de fazer o mesmo melhor. Podemos, portanto, concluir que uma inovação pode ser algo evolutivo sem nunca ser algo totalmente novo. De fato, por essa definição clássica da palavra inovação, uma invenção está menos um passo além da renovação, porque cria algo completamente novo. Esta é uma conclusão intrigante, uma vez que, se a invenção não é, por si só, crítica ou central para a inovação, as grandes empresas de tecnologia como a Microsoft, o Google, a Apple e a Cisco não precisam de invenção ou de Propriedade Intelectual (IP). Em vez disso, por essa definição, eles “simplesmente” precisam entender como outras empresas fizeram algo e encontrar uma maneira de fazer melhor.

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