Mas o que é Inovação? (parte 3)

As eras da inovação e seus personagens

Era 1 – Gênio Inventor

O início do século passado foi dominado pelo modelo de inovação baseado no Gênio
Inventor. Pessoas técnicas ou empreendedores como Thomas Edison, Santos Dumont,
Henry Ford e tantos outros. Thomas Edison era um inventor, registrou 2.332 patentes e um
homem de negócios. Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento
tecnológico e científico encontram-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o
cinescópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos
precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante
na indústria do cinema. A General Eletric, até hoje uma das maiores empresas do mundo, foi
decorrência de seu perfil inovador.

Era 2 – Centros de Pesquisa e Desenvolvimento

O segundo capítulo dessa história marcou a figura dos centros de Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D). O PARC da Xerox de onde saíram algumas das maiores inovações
como a interface gráfica, o computador pessoal, a programação orientada a objeto, a
impressão a laser ou o protocolo Ethernet. Papel semelhante teve o Bells Lab da AT&T,
tendo desenvolvido cabos de telefone, transístores, LEDs, lasers, a linguagem de
programação C e o sistema operativo Unix.
Estruturas organizadas de geração e desenvolvimento de invenções. Equipes técnicas.
Desafios técnicos. O modelo é baseado na busca de patentes como barreira de imitação para
manutenção de monopólios de longo prazo. Essa alternativa foi adotada por empresas de
tecnologia, indústrias farmacêuticas, químicas entre outras que emergiram competitivas
nessa circunstâncias.
Ainda hoje, há indústrias e empresas que fazem pesados investimentos em P&D ainda que
haja consenso de que não existe correlação direta entre o investimento em pesquisa e
desenvolvimento e os resultados de inovação.

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