Era 3 – Capital de Risco e Startups
Para contra-atacar tais estruturas, em meados dos anos 70, fortaleceram-se os Capitalistas
de risco (VC – Venture Capitale) os Ecossistemas de inovação. Stanford e MIT atuando como
hubs dos dois principais clusters de inovação no, Vale do Silício e em Boston,
respectivamente.
Nesse período, Sequioa Capital e Kleiner, Perkins foram alguns dos principais catalisadores
dessa transformação atuando como capitalistas de risco de empresas de novas tecnologias.
Desse modelo emanaram empresas como Intel, Apple e, mais recentemente, Google,
Facebook, Linkedin e WhatsApp.
Pessoas como Jim Goetz, Marc Andreessen e Peter Thiel, os líderes de VC’s que vem
mudando o ambiente de negócios. Cabe salientar que diversas localidades com Vale do
Silício e Boston pode se ver um modelo de conexão universidade-empresas empreendedores-capital de risco dentro de um contexto de regras claras e estáveis. Nessa
época, grandes empresas acuadas acreditavam que inovação era exclusividade de startups.
Era 4 – Inovação Corporativa
A última fase da história da inovação empresarial marca a ascensão de um novo formato.
Não mais dependente de um gênio inventor ou de uma estrutura de técnicos em uma
unidade de pesquisa e desenvolvimento.
Trata-se da Era da inovação aberta (Open Innovation), co-criação e crowdsourcing. Da
inovação além do produto. Do foco do modelo de negócio. Empresas como a
Procter&Gamble, Natura, Nestlé, Tecnisa, Embraer, 3M e outras simbolizam esse modelo.
Grandes empresas que, a partir de uma noção ampliada da inovação, buscam além de suas
fronteiras internas algo mais do que um novo produto.
Empresas conectadas em redes de inovação colaborando com clientes, fornecedores,
universidades, parceiros e até startups. A quarta Era da inovação também marca o
surgimento de brokers de inovação como Innocentive e Nine-Sigma que aproximam grandes
empresas (seekers) que buscam solucionar desafios técnicos e de negócios com
pesquisadores autônomos (solvers) por meio de plataformas de colaboração via internet. A
inovação volta a fazer parte da agenda de grandes corporações com novo enfoque.
A história da humanidade é povoada de inovações. Em termos de business innovation as
quatro Eras apresentadas sintetizam essa trajetória. Sem dúvida nenhuma, há aprendizados
muito ricos que cada um desses períodos deixou para quem quer inovar. Fica a dúvida: Qual
será a próxima Era?