O cantor e compositor Ció Balbino apresenta ao público seu mais recente lançamento, Frequência de Dependência, uma canção que mergulha nas complexidades da dependência emocional dentro de um relacionamento. Com uma abordagem profunda e uma interpretação carregada de sentimento, a música traz à tona o ciclo de apego e dor que muitas pessoas enfrentam ao se prenderem a relações que, apesar de tóxicas, ainda lhes parecem irresistíveis.
A letra de Frequência de Dependência narra a história de alguém que não consegue se desvencilhar de um amor que causa sofrimento. O protagonista, que pode ser tanto um homem quanto uma mulher, se vê completamente envolvido em um relacionamento onde é manipulado, enganado e até mesmo ridicularizado, mas, paradoxalmente, continua amando essa pessoa. A música traduz esse estado emocional em versos impactantes, como “Se é amor, cadê a dor?”, questionando a linha tênue entre o amor e o sofrimento.
A metáfora central da música é a ideia de que tudo o que a pessoa faz, até mesmo ligar um rádio, remete ao relacionamento e à pessoa que lhe causa dor. A frequência de dependência simboliza esse ciclo vicioso, no qual a mente e o coração estão sintonizados o tempo todo na mesma sintonia, revivendo sentimentos e situações de forma ininterrupta. Mesmo sofrendo, o protagonista insiste em permanecer na relação, ignorando o próprio sofrimento em nome de um amor que talvez nem seja recíproco.
Musicalmente, a canção se apoia em melodias envolventes e um instrumental que reforça a intensidade emocional da narrativa. O arranjo mescla influências do pop e do rock, criando uma atmosfera densa, ao mesmo tempo melancólica e viciante, que traduz perfeitamente o estado de espírito de alguém preso em uma relação de dependência emocional.
Com Frequência de Dependência, Ció Balbino dá voz a uma realidade vivida por muitas pessoas, trazendo uma reflexão sobre os limites do amor e os perigos da idealização de um relacionamento. A música já está disponível nas plataformas digitais e promete tocar o coração de quem já viveu – ou ainda vive – a angústia de amar alguém que não lhe faz bem.